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Aprovados em concurso receiam não ser convocados

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Com receio de não serem convocados ainda este ano, aprovados nos concursos da Polícia Civil e Militar se reúnem nesta quarta-feira (9), às 17h na Assembleia Legislativa para cobrar um posicionamento do Governo do Estado.

A preocupação surgiu com os rumores de que o governo estaria tentando adiar o certame para a próxima administração do Estado (2015) e de que a verba para o curso de formação dos profissionais teria “sumido”.

Caso as negociações não avancem, os concursados cogitam a hipótese de montar um acampamento em frente à Secretaria de Estado de Administração (SAD), na próxima semana.

Na terça-feira (8), uma comissão formada por aprovados em todas as fases do concurso da Polícia Civil e Militar conseguiram o apoio do presidente da Assembleia Legislativa, José Riva, que se comprometeu a ajudar na causa, definindo um posicionamento até o final da semana sobre o valor de R$ 700 mil necessários para início imediato da Academia de Polícia.

Na mesma ocasião houve uma rápida reunião com o secretário da SAD, Pedro Elias que teria dito que a retenção do concurso seria por questões orçamentárias.

Glaci Costa é uma das pessoas aprovadas para o cargo de investigador, no concurso da Polícia Civil. Ela compõe a Comissão dos concursados e explica que o anseio quanto a convocação é grande. “Muitos deixaram o emprego na esperança de ser convocado, já que o Governo informou publicamente que isso seria feito antes da Copa, para reforçar a segurança”.

A futura investigadora fala que a única etapa que falta para finalizar o processo de formação é a academia. “Antes esse não era um requisito considerado uma etapa para que o concurso fosse homologado, mas segundo o edital agora é. Caso contrário, já poderíamos ter uma segurança a mais”.

O secretário de Segurança Pública do Estado, Alexandre Bustamante, se mostrou surpreso com a reivindicação dos aprovados nos referidos concurso. “Eles estão colocando o carro na frente dos bois, os concursos foram realizados a pouco tempo e não foram sequer homologados”.

Segundo Bustamante o governo tem um prazo garantido por lei, para convocar os aprovados. “Depois que o concurso for homologado e publicado no Diário Oficial, o Estado tem o prazo de 2 anos para a convocação, podendo ser prorrogado para mais 2”.

O secretário informou ainda que existem várias questões burocráticas que envolvem os concursos e quando for o momento, todos os que foram aprovados serão convocados.

Polêmica do psicotécnico – Realizado em janeiro, o concurso da Secretária de Estado de Segurança Pública (Sesp/MT) ofereceu 600 vagas escrivão e investigador da Polícia Civil. Porém, após denúncias de irregularidades na aplicação e correção de testes psicológicos, o Conselho Regional de Psicologia de Mato Grosso entrou com o pedido de suspensão do certame.

A solicitação foi encaminhada ao Ministério Público do Estado de Mato Grosso (MPE) e exige, entre outros itens, a divulgação dos psicólogos contratados para realizar a avaliação, assim como o acesso aos testes.

A Sesp confirmou o recebimento das denúncias e informou que uma análise está sendo feita para que uma decisão final seja tomada.

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