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GOVERNO EXTREMIZA CRISE

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Governo já cogita extinguir o MT-Par, a Metamat e a Fapemat

Crise econômica leva o Estado a repensar suas “descentralizadas”; Câmara de Gestão estuda medidas

Em virtude da crise econômica, o Governo do Estado está fazendo uma análise do custo-benefício das empresas “descentralizadas” MT-Par, Metamat e Fapemat e já cogita extingui-las – inclusive, com a demissão dos servidores efetivos e exoneração dos comissionados.

A MT-Gás também estaria com os dias contados.

A missão de estudar a equação formada por custo, investimentos e “entregas” de cada estatal e verificar se o resultado é positivo ou negativo para o Governo e a sociedade é da Câmara de Gestão do Governo, formada pelos secretários Paulo Brustolin (Fazenda), Marco Marrafon (Planejamento) e Júlio Modesto (Gestão).

Três fontes do Palácio Paiaguás confirmaram a realização desse estudo.

Segundo uma delas, é forte dentro do Governo o pensamento de que o Estado deva ter apenas o papel de regulador de serviços, e não de operador finalístico.

A MT-Par, por exemplo, pode comprar e vender participações acionárias, constituir empresas com ou sem propósito específico, firmar parcerias e participar do capital de empresas públicas ou privadas e gerir ativos patrimoniais e financeiros.  São serviços típicos de empresas de investimento que visam ao lucro, o que não é o caso do Estado. Ligada à Secretaria de Planejamento, a MT-Par tem, para este ano, um orçamento de R$ 3,18 milhões.

Já a Metamat (Companhia Mato-grossense de Mineração) tem como objetivo “garantir ao Estado e a sua população o acesso aos benefícios gerados pelo aproveitamento dos seus recursos minerais”, de acordo com o site da instituição.

Presidida por Elias Santos, a companhia tem, em 2016, R$ 14,2 milhões de orçamento.

Maior orçamento

Dentre as descentralizadas com chance de serem extintas na atual administração, a Fapemat (Fundação de Amparo à Pesquisa) é a que tem maior orçamento – R$ 44,1 milhões – e, portanto, geraria a maior economia ao Estado em caso de corte.

A Fapemat é presidida hoje por Antonio Carlos Máximo, ex-secretário municipal de Meio Ambiente na Getão Mauro Mendes, e ex-adjunto de Estado de Educação na Gestão Blairo Maggi.

Já a MT-Gás tem orçamento de R$ 3,35 milhões para este ano.

Reforma

A reforma administrativa da Gestão Pedro Taques iniciou ainda no ano passado e já resultou na reestruturação do Cepromat (cujo nome mudou para “MTI”) e da MT-Fomento que, entre outras mudanças, passou a se chamar “Desenvolve MT”.

 

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