A reunião foi realizada na manhã desta segunda-feira (30.05) na sede do o Sindicato dos Profissionais da Carreira da Área Meio do Poder Executivo do Estado de Mato Grosso, (SINPAIG) e Cuiabá. O encontro contou com a participação das entidades que compõe o Fórum Sindical, que tem 32 categorias. O pagamento da Revisão Geral Anual (RGA) para este ano que prevê reajuste de 11,28%, foi a principal pauta debatida entre os sindicalistas.
As entidades foram contra a proposta do Governo do Estado, que apresentou um aumento de 5% em duas parcelas, sendo em setembro deste ano e janeiro de 2017. A partir daí, o Fórum Sindical apresentou uma contraproposta ao Poder Executivo. O pagamento de 11,28% do RGA até dezembro, mesmo que parcelado, e todas as parcelas retroativas a maio.
Pela manhã, o Fórum já havia rejeitado a proposta do governo, que oferece o pagamento de 2% em setembro e 3% em janeiro do ano que vem. No total de 5% dos 11,28% da correção da inflação. O presidente do Sindicato dos Profissionais da Carreira da Área Meio do Poder Executivo do Estado de Mato Grosso, (SINPAIG) e representante do Fórum Sindical, Edmundo César Leite, disse que os servidores estão ajudando o estado, e agora o governo precisa ajudar esses profissionais. Afirmando que o movimento está em pé, ou seja, a greve está mantida, apesar do governo pedir prazo. Ainda de acordo com ele, a categoria demostrou todos os prazos possíveis para resolver essa situação.
Braços cruzados
Os sindicalistas destacaram que pelo menos 28 das 32 categorias vão aderir a greve geral, marcada para iniciar amanhã (31.05). Outras entidades, como Sema e Fiscais do Procon irão definir, respectivamente, nesta terça-feira e no próximo dia 2 de junho. Servidores da Corregedoria-Geral do Estado (CGE) e gestores governamentais também realizarão assembleia pra definir acerca da deflagração.
Até agora, apenas o Sindicato da Assistência Técnica, Extensão Rural e Pesquisa Pública (Sinterp) não vai aderir a paralisação. Apesar de não defender a paralisação, a categoria defende a retirada de benefícios para setores da agricultura e indústrias.
Os Sindicatos da Área Instrumental (Sinpaig) e Desenvolvimento Econômico e Social (Sindes), compostos por 2 mil e 6 mil servidores, respectivamente, explicam que a greve será mantida.