O sindicato dos Profissionais da Área Meio do Poder Executivo(SINPAIG), que faz parte do Fórum Sindical, entre outras categorias ligadas ao grupo de sindicalistas, estiveram reunidos durante toda a tarde na presidência da Assembleia Legislativa de Mato Grosso para tratar do pagamento da Revisão Geral Anual (RGA), mas o governo do estado rejeitou, a contraproposta feita pelo Fórum Sindical em parceria com os deputados estaduais. Devido a isso, servidores de quase 30 entidades que entraram em greve no dia 31 de maio decidiram manter a paralisação por tempo indeterminado.
A contraproposta seria em três parcelas de 2%, pagas em setembro de 2016, janeiro e março de 2017, e a quarta parcela, de 4,21%, em abril do próximo ano. O 1,07% restante, referente ao retroativo da reposição referente a maio de 2016, seria pago em setembro de 2017, garantindo o pagamento integral da RGA.
Projeto de lei
No início da greve, o governo já fez quatro propostas para pagar a RGA de forma parcelada. A primeiro previa pagar 5%, enquanto as demais previam o pagamento de 6%.
A última proposta, encaminhada ao Legislativo estadual em forma de projeto de lei, ainda condicionava a reposição dos 5,28% restantes à Lei de Responsabilidade Fiscal , ou seja, o estado teria que reduzir para abaixo de 49% a despesa com pessoal em relação à Receita Corrente Líquida.
Após a negativa do estado em aceitar a contraproposta feita, os deputados se reuniram e, por 12 votos a 10, a Comissão de Finanças e Orçamento aprovou que o projeto de lei enviado pelo governo do estado à Assembleia Legislativa fosse levado para discussão na plenária. O deputado estadual Zeca Viana (PDT) pediu vista do processo e, agora, a discussão deve ter continuidade apenas na semana que vem.