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PSD Descarta Punir Deputado Por Votar Contra RGA

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 deputado estadual e ex-vice-líder do governo, Leonardo Albuquerque (PSD) não sofrerá nenhum tipo de punição por conta de seu posicionamento contrário à proposta de Revisão Geral Anual (RGA), encaminhada pelo Executivo para votação na Assembleia Legislativa. Quem afirma é o presidente estadual da sigla, o vice-governador Carlos Fávaro, que considera o episódio superado.

Para ele, embora o parlamentar tenha contrariado o posicionamento da base, não cabe algum tipo de punição. “O partido não tem cacique, não tem dono. Cada deputado, cada membro do partido, tem a liberdade de tomar suas decisões e, do mesmo modo, o Governo age assim. Leonardo achou que deveria votar contra o Governo na questão da RGA e assim o fez. Vida que segue”.

Fávaro pontua que nenhum gestor público quer fazer maldades aos servidores, mas é preciso ter responsabilidade e a compreensão do atual momento vivido pelo país, uma vez que 25 estados não pagaram a RGA, 15 estados apresentam algum tipo de atraso e o Rio Grande do Sul, por exemplo, quitou o 13º salário do ano passado há poucos dias. “O estado não tem indústria, fazenda, empresa. O patrimônio do estado é o servidor e sempre pautamos nosso relacionamento com eles de forma a valorizá-los e respeitá-los”.

Ele exaltou o trabalho de articulação realizado entre os secretários de Gestão, Julio Modesto, da Casa Civil, Paulo Taques, e de deputados, que conseguiram construir uma proposta que se aproximou do percentual exigido pelos servidores, que chegaram a deflagrar greve geral. “Chegamos em uma proposta de quase 8%, um grande trabalho de articulação do Executivo com a Assembleia, porque a nossa base entendeu que deveria fazer essa interlocução e o fez muito bem. Se o deputado olhasse sem apego a carreira, teria votado pela aprovação, mas isso é uma questão pessoal”.

Sobre o fato do parlamentar ter entregue o cargo de vice-líder por conta desta votação, o presidente do PSD explicou que a postura foi de iniciativa única e exclusiva dele e que não houve nenhum tipo de trauma por conta deste posicionamento. “O doutor Leonardo deixou de trabalhar com o Governo porque quis. Isso está superado, não há nenhum problema. A Assembleia Legislativa é um poder independente, o partido faz parte da base e seguirá assim, tratando isso como algo superado”.

A proposta aprovada pelos deputados estaduais prevê o pagamento de 7,36% dos 11,28% reivindicados pelos servidores, sendo 2% pagos em setembro deste ano, sobre o subsídio de maio; 2,68% em janeiro de 2017, sobre o subsídio de setembro de 2016; e 2,68% em abril de 2017, sobre o subsídio de janeiro de 2017.

A diferença será paga em duas parcelas, em junho e setembro de 2017, caso o Estado se enquadre no limite estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).

Fonte/Gazeta Digitaldr

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