Da assessoria do Sinpaig
O Fórum Sindical, composto por 32 entidades do estado, protocolou na tarde desta terça-feira (04.04), na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (AL-MT), requerimento de abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito para apurar déficit bilionário de recursos financeiros no Fundo Previdenciário do Estado. Além do MT Prev, os líderes sindicais também cobram a investigação de mensalinhos.
As duas CPIs reivindicadas pelo Fórum Sindical chegaram a ser propostas pela deputada estadual Janaína Riva (PMDB). Com relação ao MT Prev teve o número de assinaturas suficientes para ser instalada. Um dos motivos da instauração da CPI, trata dos desvios de recursos na Assembleia na época em que a casa foi presidida pelo ex-deputado José Riva.
“Está chegando a hora dos servidores aposenta, o governo vem com essa história que o MT Prev não tem condições de pagar a Previdência Social e que está quebrada.
Não admitimos isso. Porque nós sabemos que o dinheiro passou por aí e foi para algum lugar e queremos saber para onde foi esse dinheiro”, disse o coordenador do Fórum Sindical e presidente do Sindicato dos Profissionais da Área Meio do Poder Executivo de Mato Grosso (Sinpaig), Edmundo César Leite, ressaltando que apesar de 10 assinaturas para a abertura da Comissão, alguns parlamentares retiraram a assinatura para não instalar a CPI.
Ainda segundo o presidente do Sinpaig, os líderes sindicais estão reiterando através desses documentos a retomada da instauração da CPI.
“Vai começar tudo de novo, inclusive voltar a plenária para colher as assinaturas. Estamos esperando com essa denúncia feita pelo ex-deputado estadual, José Riva fez na semana passada, envolvendo seis parlamentares. Esperamos que os deputados se sensibilizem e assinem essa Comissão. Quem não deve não teme. Sabemos que esse dinheiro foi desviado para outras situações”, disparou o coordenador do Fórum Sindical.
O coordenador da Central dos Sindicatos Brasileiros em Mato Grosso (CSB), e membro do Fórum Sindical, Antonio Wagner de Oliveira, disse que a delação do ex-presidente da Assembleia Legislativa, José Riva, ela indica que ouve super faturamento nas obras, acordo político para aumentar duodécimo para os poderes, e esse valor a mesa diretora pagava determinadas propinas, mensalidades ilegais para deputados aprovar os projetos do governo.
Incluindo a liberação de empréstimos para obras da Copa do Mundo, que aumentou a dívida púbica do estado em cerca de 30% e 40% a mais, em nome desses valores, e é em nome me dessas dividas, governo de Mato Grosso quer renegociar com o Governo Federal, dessa forma quer retirar dos direitos dos servidores.
“Buscamos com a CPI verificar o porque o aumento expressivo dos duodécimos dos poderes do Legislativo e do Judiciário. Como esse reajuste serviu para financiar interesses escusos dos deputados através da mesa diretora.
Como o Riva delatou, por meio disso precisamos saber porque aumentou a dívida pública, contraído novos empréstimos autorizados pela Assembleia Legislativa , penalizando os servidor neste momento que o governo quer fazer a renegociação da divida com o federal”, disse Wagner.