Da assessoria do Sinpaig
A categoria do Sindicato dos Profissionais da Área do Poder Executivo de Mato Grosso(Sinpaig), presidida por Edmundo César Leite, que também é coordenador do Fórum Sindical e outras entidades que compõem o Fórum Sindical participaram do Ato Público unificado em frente ao Tribunal Regional do Trabalho (TRT) na tarde desta terça- feira (11). Durante a mobilização, os lideres sindicais protestaram em defesa das leis de carreiras no serviço público. Reivindicando a instalação das CPIs do Mensalino e do MT Prev, posicionando contra as reformas da Previdência, trabalhista e a terceirização, além da cobrança do RGA integral.
O presidente do Sinpaig afirmou que esse dinheiro sumiu e ninguém diz onde foi parar. E querem saber porque ele é deficitário. E saber desse mensalinho, para onde foi esse dinheiro que o Riva disse que o Blairo Maggi pagava para a Assembleia a mais para que fosse dividido entre os deputados. E se o presidente da assembleia falou isso não pode ser mentira.
Ainda segundo o coordenador do Fórum Sindical, a RGA era de 11,28%, depois de várias conversas e negociações e uma greve geral mantida por um mês foi reduzida para 7,54% parcelados em três vezes.
O valor restante para se atingir a integralidade seria condicionada a arrecadação do Estado. Com a melhora nas contas do governo, foi acordado com os servidores o repasses de mais duas parcelas de 1,98% referente a esta diferença. Valor este que terá sua última parte paga no mês de setembro.
“Estamos no aguardo para que desta vez a RGA seja paga integralmente, até porque saímos no prejuízo com esse parcelamento e não recebemos o valore retroativo”, disparou ele.
As entidades representadas pelo Fórum Sindical anunciaram, durante manifestação na terça-feira (11), paralisação geral para o próximo dia 28. Alguns sindicatos foram além e também confirmaram indicativo de greve caso o Executivo não pague a Revisão Geral Anual (RGA) integral aos servidores. A revisão deste ano é de 6,28%, valor bem abaixo dos 11,28% referente ao ano passado e que ainda não teve todas suas parcelas pagas.
Apoio
Na última segunda-feira , os sindicalistas reuniram com o senador Welington Fagundes em busca de apoio na esfera Federal para que seja barrada a reforma da previdência e trabalhista, que retira diversos direitos alcançados pelos cidadãos brasileiros até então estendendo seu tempo de contribuição e possibilitando terceirização de trabalhadores.
