Após reunião na Casa Civil entre a diretoria do Sindicato dos Profissionais na Área Meio do Poder Executivo de Mato Grosso(Sinpaig/MT) secretário Max Russi e o Secretário de Gestão do Estado(Seges/MT ), Júlio Modesto para reivindicar o realinhamento da tabela salarial da categoria foi acordado a suspensão da greve dos servidores, realizada desde a última segunda-feira(06.11) no saguão da Secretaria de Fazenda do Estado(Sefaz/MT) por tempo determinado.
O ato através de paralisação aconteceu durante 72 horas no órgão contou a participação de centenas de profissionais da categoria , além dos servidores mobilizados no interior do Estado. Segundo o presidente do Sinpaig/MT, a greve continuará suspensa até a realização de uma reunião marcada com o governador dia 16 de novembro.
Os manifestos foram marcados pela cobrança do reajuste na tabela salarial da categoria, além do descontentamento da provação da PEC do Teto dos Gastos. No interior do estado, pelo menos 90% dos servidores da Área Meio aderiram ao movimento sindical.
A mobilização faz parte de uma paralisação de 72 horas, aprovada pela categoria em assembleia realizada na última semana.
O presidente do Sinapig, Edmundo César afirmou que a cobrança pelo reajuste salarial se arrasta há muito. Tanto que o último aumento foi há três anos, ou seja, em 2014, atingindo uma parte do percentual que era pleiteado, o que os profissionais da categoria merecia.
Explica ainda que os profissionais da Área Meio cuida da parte administrativa do Estado, desempenhando um papel essencial para o Governo.
“ Somos responsáveis por exemplo, do monitoramento dos indicadores da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).
Do controle da dívida pública de Mato Grosso, gerenciamento das empresas em liquidação, atuamos com licitações, elaboração e gestão da folha de pagamento do Poder Executivo, elaboração da Lei Orçamentária Anual (LOA), disse Edmundo.
Os servidores aproveitam a manifestação para também se posicionarem contrários à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do Teto de Gastos, já aprovada em primeira votação na Assembleia Legislativa (AL).