Fonte/ Cid Carneiro/site / Noticiatododia
O Presidente do Sindicato dos Profissionais da Área Meio do Poder Executivo de Mato Grosso (SINPAIG/MT), Edmundo César Leite avaliou, que os conflitos políticos e administrativos, no governo estadual, afetaram as categorias do funcionalismo público, em 2017. “Esse ano realmente foi tenso para todos trabalhadores brasileiros e em Mato Grosso não foi diferente, principalmente para os servidores públicos”, disse.
No entanto, Edmundo afirmou que o SINPAIG/MT cumpriu com a obrigação e fez a defesa da classe evitando que os servidores da Área Meio fossem incluídos nas normas da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) do Teto dos Gastos, que foi sancionada pelo governo. Além disso, os funcionários conseguiram a implantação dos direitos adquiridos. Exemplo disso é a Revisão Geral Anual (RGA), sobre os salários, que foram assegurados, no orçamento geral do estado, em 2018. Assim como a manutenção dos direitos já conquistados nas leis de carreira. Como as progressões individuais de cada servidor.
No próximo ano, a luta da categoria será implantar a Revisão da Unidade Real de Valor (URV), reconhecida pela Tribunal de Justiça de Mato Grosso(TJ/MT). “O Sinpaig/MT avalia que a Área Meio obtive vários avanços em 2017. Um dos maiores deles, foi a retirada da categoria da PEC do Teto dos Gastos, que iria dificultar sobre maneira qualquer pedido de revisão de valores de subsidio nos próximos cinco anos”, disse.
De acordo com Edmundo César, os profissionais da Área Meio do Poder Executivo têm atribuições de grande relevância no que se refere a parte administrava do Estado. “Por isso o Sinping/MT vem lutando bravamente em prol do reconhecimento salarial e profissional da categoria. Até porque a maioria dos profissionais da Área Meio, possui nível superior. Pós- graduação , mestrado e doutorado” disse o presidente.
Edmundo César lembrou, que ao assumir o SINPAIGMT, o número de sindicalizados era de 270, mas que devido ao trabalho em conjunto com a diretoria, conseguiu ampliar para filiação de 1,1 mil funcionários de um total de 1,5 mil servidores, da Área Meio. “O nosso atrativo é trabalho. Oferecemos assistência social para todos os que necessitam, porque sempre tem um menos desprovido. Temos arrumado transporte para o atendimento à saúde de quem faz hemodiálise por exemplo, convênios, além das confraternizações de alto nível entre os servidores”, disse.
Governo Taques
Ao analisar o governo Pedro Taques, o sindicalista acredita, que o Estado deverá sair definitivamente da crise financeira. “Esperamos que o governo melhore a arrecadação do Estado no próximo ano. Dessa forma atendendo todas as demandas do povo mato-grossenses”, avaliou Edmundo.
Edmundo sugere que o governador dê mais atenção aos servidores públicos, evitando colocar a culpa das más gestões nos servidores. “Gostaríamos de trabalhar com diferencial, como o slogan de transformação adotado pelo governador. Mas ele patinou muito nesses últimos três anos focando em problemas políticos e nas administrações passadas”, observou.
Edmundo acredita que com o recebimento de recursos neste final de ano, o governo que quitou parte dos salários, consiga “decolar”, apesar de defender que Mato Grosso não depende exclusivamente do Fundo de Exportação (FEX), porque existem outras ferramentas para incrementar a arrecadação do Estado. Exemplo disse a cobrança dos maus empresários.
“Esperamos que o governo também reveja vários contratos de incentivos fiscais. Muitos deles não se enquadram neste quesito. Esperamos também, que o Estado encontre uma forma de fazer o agronegócio colaborar mais com Mato Grosso”, destacou ele.
Ainda segundo o presidente, 2018 será um ano áureo para Mato Grosso, com relação a economia. Na oportunidade Edmundo aproveitou para desejar ao povo mato-grossense, e principalmente aos servidores da Área Meio do Poder Executivo, um feliz natal e um póstero 2018 com saúde e muita vontade de trabalho.
Colaborou com a matéria e fotos, Cristina Cavaleiro/SINPAIG/MT