A possibilidade é devido ao fim da campanha nacional promovida pelo Ministério da Saúde, na última sexta-feira (13).
Até então, eram permitidas crianças de até cinco anos, pessoas com 60 anos ou mais, trabalhadores de saúde, indígenas, gestantes ou aquelas que recém tivessem tido filhos (até 45 dias do parto), população privada de liberdade e funcionários do sistema prisional.
Ainda que aberto para o público, a Secretaria Municipal de Saúde alertou que o número de vacinas na Capital está reduzido, uma vez que ele é formado pelo montante que sobrou após a conclusão da campanha.
A pasta não soube informar também qual seria esse volume de vacinas.
No total, são 87 unidades, entre Postos de Saúde da Família (PSF) e Centros de Saúde, em todas as regiões da Capital, que estão habilitados para vacinar.
Nos postos do Praeiro e do Dom Aquino, por exemplo, a Secretaria confirmou que não há mais vacina. O trabalho, segundo a Prefeitura, terá que ser de procura.
Até amanhã, ainda conforme a pasta, será divulgado o balanço do município a respeito da campanha nacional e, também, o número de vacinas que sobraram para a população em geral.
H1N1
Até o momento, quatro pessoas morreram devido a gripe H1N1 em Mato Grosso, segundo dados da Secretaria Municipal de Saúde. Além destas, duas seguem internadas em hospitais da Capital.
Contágio
A transmissão do vírus pode ocorrer entre dois dias antes do início dos sintomas na pessoa infectada até cinco dias após o mesmo.
A transmissão mais comum é a direta (pessoa a pessoa), por meio de gotículas expelidas pelo indivíduo infectado ao falar, tossir e espirrar.
Pode-se transmitir a doença pelo modo indireto, por meio do contato com as secreções do doente.
Sintomas
Segundo a nota enviada pela SES, os sintomas do vírus H1N1 são: febre maior que 38ºC com duração de, em média, três dias; cefaleia (dor de cabeça), mialgia (dor nos músculos), calafrios, prostração, tosse seca, dor de garganta, espirros e coriza, pele quente e úmida, olhos hiperemiados (vermelhos) e lacrimejantes, garganta seca, rouquidão e sensação de queimação retroesternal ao tossir, aumento dos linfonodos cervicais, sintomas gastrintestinais (diarreia), astenia (fraqueza) e náuseas.
Prevenção
A pasta orienta, como forma de prevenção, as seguintes ações: lavagem das mãos com frequência, em especial ao retornar para casa, antes de preparar e/ou consumir qualquer alimento, antes de qualquer serviço, depois de tossir ou espirrar, após usar o banheiro; e lavar os brinquedos das crianças com mesmo quando não estiverem visivelmente sujos.
Também são formas de prevenir a doença a restrição do contato de familiares portadores de doenças crônicas e gestantes com o doente; utilização de máscara pelo doente; evitar aglomerações de pessoas e ambientes fechados, em especial na época de epidemia; evitar tocar os olhos, nariz ou boca após contato com superfícies; evitar sair de casa enquanto estiver em período de transmissão da doença (ate cinco dias após o início dos sintomas); vacinação contra influenza para a prevenção da doença e suas consequências.
A lavagem das mãos deve ser feita com utilização de sabão, lavando inclusive os espaços entre os dedos e os pulsos, durante no mínimo uns 15 segundos, enxaguando e secando com toalha limpa.
A pesquisa deverá ser aplicada aos gestores e aos servidores do Poder Executivo Estadual, visando conhecer a maneira como percebem os efeitos da adoção do horário ininterrupto de trabalho.
Fonte: Midia News
